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18 DE ABRIL DE 2025

  • Aracaju

Um lote com 1 milhão de doses prontas da vacina contra a Covid-19 CoronaVac, produzido na China, chegou ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na noite de terça-feira (29).

O Instituto Butantan entregará a remessa ao Ministério da Saúde, para o Programa Nacional de Imunização (PNI).

De acordo com o governo de São Paulo, o envio de vacinas prontas foi negociado durante encontro com representantes do laboratório chinês Sinovac, que vieram a São Paulo visitar as instalações do Instituto Butantan no último dia 22.

A maior parte das doses da CoronaVac já aplicadas no Brasil foi produzida pela fábrica do instituto, na Zona Oeste de São Paulo, a partir da matéria-prima da Sinovac proveniente da China.

A falta de matéria-prima foi o que gerou suspensões da produção de CoronaVac entre abril e junho deste ano. O Butantan leva de 15 a 20 dias, a partir da chegada do insumo, para processar, envasar e rotular o imunizante.

Na prática, o envio de doses prontas da CoronaVac pode representar uma aceleração da entrega das vacinas ao governo federal.

A nova fábrica do Butantan, que será responsável por todo o processo de fabricação da CoronaVac sem a necessidade de importação de insumos, ainda está em obras. A previsão é que o local fique pronto em dezembro.

No sábado (26), um novo lote com 6 mil litros de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) também chegou a São Paulo. Segundo o Butantan, ele é suficiente para a produção de 10 milhões de doses da CoronaVac.

A produção do imunizante em território nacional havia sido paralisada por falta de matéria-prima na última sexta-feira (18), após o envio de 2,2 milhões de doses prontas ao governo federal.

Ao todo, já foram encaminhadas 52,2 milhões de doses da CoronaVac ao PNI. Com a utilização do IFA recém-chegado e dos imunizantes prontos, o Instituto Butantan pretende alcançar 63,2 milhões de doses entregues.

Os dois contratos firmados com o Ministério da Saúde preveem a entrega total de 100 milhões de doses da CoronaVac até setembro deste ano, mas o governo estadual afirma que o prazo pode ser antecipado para agosto.

O Butantan cumpriu, em 12 de maio, a entrega de 46 milhões de doses da CoronaVac previstas no primeiro contrato. As últimas remessas enviadas são referentes ao segundo contrato, de 54 milhões de doses.

Em 14 de maio, o Butantan já havia suspendido completamente a produção da CoronaVac por falta de matéria-prima. Na ocasião, cidades de ao menos 18 estados interromperam a vacinação com a segunda dose por falta do imunizante.

A China é fornecedora de matéria-prima para a produção tanto da CoronaVac, do Instituto Butantan, como da vacina Oxford/AstraZeneca, produzida pela Fiocruz.

O governo estadual atribuiu os entraves na importação a problemas de diplomacia causados pelo governo federal devido às constantes declarações contra a China.

Veja abaixo as entregas de doses do Butantan ao ministério:

Janeiro: 8,7 milhões

Fevereiro: 4,583 milhões

Março: 22,7 milhões

5 de abril : 1 milhão

7 de abril : 1 milhão

12 de abril : 1,5 milhão

14 de abril: 1 milhão

19 de abril: 700 mil

22 de abril: 180 mil

30 de abril: 420 mil

6 de maio: 1 milhão

10 de maio: 2 milhões

12 de maio: 1 milhão – totalizando as 46 milhões do primeiro contrato

14 de maio: 1,1 milhão

11 de junho: 800 mil

14 de junho: 1 milhão

16 de junho: 1 milhão

18 de junho: 2,2 milhões

29 de junho: 1 milhão

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