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08 DE ABRIL DE 2025

  • Aracaju

As ações do Banco do Brasil (BB) sofreram forte abalo frente a possibilidade de que o presidente da instituição, André Brandão, deixe o cargo.
Com o desempenho aquem do esperado para o setor, as ações ordinárias do banco tinham queda de 4,6%. Itaú Unibanco PN perdia 0,93%, enquanto Bradesco ON caía 1,20% e Bradesco PN recuava 1,45%.
Assim como ocorreu há algumas semanas, quando o risco de demissão de Brandão entrou no radar dos investidores, o grande temor é que a substituição do comando coloque em risco as iniciativas de corte de custos e aumento de eficiência no banco.
Toda essa turbulência vem acompanhada da crise na Petrobras, após o presidente Jair Bolsonaro inteferir no comando da empresa – algo que prejudicou a confiança do mercado em uma política mais liberal e fiscalista. Petrobras ON tinha queda de 3,15% e Petrobras PN recuava 4,30%.
Em relatório divulgado, os analistas da Capital Economics disseram que o governo parece estar trilhando um caminho distante de reformas favoráveis ao investidor e em direção a uma formulação de políticas mais populista. “Essa tendência pode se intensificar com a aproximação das eleições gerais do próximo ano. Isso manteria os mercados financeiros locais sob pressão, mesmo se o cenário global melhorar”, dizem.
Para eles, o teste principal virá com a política fiscal. “Até agora, o governo está debatendo apenas uma expansão modesta do apoio emergencial à renda, no valor de cerca de 0,3% do PIB. A pressão para expandir esse estímulo e deixar de lado o teto de gastos provavelmente permanecerá alta, dada a popularidade em declínio do presidente e o peso econômico do recente endurecimento das medidas de contenção. Tal movimento levantaria novas preocupações sobre a sustentabilidade da dívida”, acrescentam.

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