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04 DE NOVEMBRO DE 2024

  • Aracaju

O presidente americano Joe Biden promulgou na quinta-feira (11) o pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhão, para medidas de auxílio contra a crise causada pela pandemia da Covid-19.
O pacote de ajuda já havia sido aprovado pelo Senado dos Estados Unidos no dia 6. A Câmara de Representantes também deu seguimento ao plano, abrindo caminho para assinatura do presidente.
O pacote de Biden é o terceiro aprovado pelo país desde o início da pandemia. Ao todo, já foram gastos US$ 5 trilhões em programas de ajuda econômica, valor equivalente a cerca de 25% do PIB americano.
O primeiro plano de resgate da gestão Biden dará uma ajuda imediata aos americanos. As pessoas que ganham menos de US$ 75 mil por ano e os casais casados com renda de até US$ 150 mil por ano receberão em breve cheques de US$ 1,4 mil por pessoa.
O projeto de lei prevê também US$ 1,4 mil por pessoa responsável.
Os pagamentos diminuem progressivamente antes de desaparecerem para os indivíduos cuja renda chegar a pelo menos US$ 80 mil e US$ 160 mil para os casais casados.
Esta parcela do auxílio totaliza cerca de US$ 400 bilhões para milhões de americanos.
Esses cheques completam outros de US$ 600 enviados no último plano de US$ 900 bilhões adotado em dezembro, que veio depois do plano de 2,2 trilhões de meados do ano passado.
O projeto de lei adotado pelo Senado prorroga até 6 de setembro o pagamento de seguro-desemprego adicional de US$ 300 por semana, que expirava em 14 de março.
O governo fornecerá créditos sobre impostos para o cuidado de crianças no valor de US$ 3,6 mil para menores de até 5 anos e US$ 3 mil entre 6 e 17 anos.
Os créditos sobre impostos estarão disponíveis para todos os beneficiários com crianças, independentemente de sua renda.
Cerca de US$ 15 bilhões serão destinados à vacinação, 50 bilhões para testes e rastreamento e 10 bilhões para produzir vacinas. O presidente espera que 100 milhões de doses de vacinas sejam administradas nos primeiros 100 dias de mandato.
As escolas receberão cerca de US$ 126 bilhões e US$ 39 bilhões serão destinados às creches.
Muitas escolas ficaram fechadas por um ano por não poderem implementar protocolos sanitários (ventilação, por exemplo).
O plano inclui US$ 40 bilhões para as universidades.
Cerca de US$ 350 bilhões serão destinados aos governos estaduais e municipais, tribos e territórios.
O setor gastronômico, um dos mais afetados pelas restrições para conter a pandemia, se beneficiará com US$ 25 bilhões.
A proposta de dobrar o salário mínimo para US$ 15 por hora foi eliminada do projeto final.

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